O porquê das palmilhas
As dores nos pés, tornozelos e joelhos podem ser causadas por diversas razões, e atrapalham muito os brasileiros nas atividades do dia a dia. Sabe-se hoje que uma das maneiras mais eficazes de combater esses incômodos é pelo uso de Palmilhas Sob Medida. Entenda aqui o panorama das dores no Brasil e o porquê das palmilhas.
Causas
As dores nessas regiões são causadas por vários motivos, desde fatores que não se podem mudar, como sexo, idade e tipo de pé, até fatores comportamentais, como tempo em pé, peso, atividade física e tipo de calçado. A seguir, explicaremos cada um desses fatores com mais detalhes.
Tipo de pé
O tipo de pé é determinado pela porção da planta do pé que encosta no chão quando pisamos. No pé normal, metade do arco plantar encosta no chão. No pé cavo, apenas uma pequena parte encosta (veja na figura abaixo), enquanto que o pé chato encosta praticamente o arco inteiro. Pessoas com pés cavos ou chatos têm mais chance de desenvolver dores nos pés, tornozelos e joelhos.
Altura do arco
Os arcos do pé são formados pelos ossos e pela fáscia plantar. Eles são essenciais para distribuir o peso que é depositado sobre os pés, evitando o acúmulo de pressão em regiões específicas. Pessoas que têm pés chatos e pés cavos são mais propensas a contraírem dores no mediopé, pois quando existe uma variação anatômica de altura do arco, há também uma perda de eficiência do amortecimento e absorção de impacto nos pés.
Existem três tipos de pés: o neutro, o cavo e o chato. Veja baixo as características de cada um deles:
– O pé neutro é composto pelo arco plantar bem distribuído e equilibrado. Ele é o mais adequado para receber a carga depositada nos pés e amortecer o impacto;
– O pé cavo é composto por um arco mais elevado e saliente. A região de apoio, nesse tipo de pé, é menor. O mal posicionamento dos ossos pode aumentar a fricção das articulações e sobrecarregar os ligamentos. Além disso, a fáscia plantar fica reduzida e mais tensionada, fator que colabora para a sua inflamação. Os ossos que formam o arco ficam comprimidos;
– O pé chato é composto por um arco mais baixo. Nele, praticamente toda a sola do pé toca o chão, por isso consideramos que esse tipo tem uma ampla área de apoio. Entretanto, a fáscia plantar em pés chatos fica distendida e sobrecarregada, diminuindo a capacidade de amortecimento.
Tipos de pisada
Do mesmo jeito que o pé, a pisada também é classificada em três tipos: a pronada, a supinada e a neutra. Eles são caracterizados de acordo com o movimento do pé e tornozelo durante a pisada, principalmente por conta dos possíveis desalinhamentos biomecânicos.
– Na pisada pronada, o tornozelo faz um movimento para dentro, o que muda o alinhamento das articulações do pé durante a pisada. Isso ocasiona o mal amortecimento e a má distribuição da carga, que fica concentrada na região interna da sola do pé;
– Na pisada supinada, o movimento do tornozelo durante a passada é para fora. Da mesma forma, ela desalinha as articulações, piorando o amortecimento e distribuição do peso, que fica concentrado na parte externa da sola do pé;
– A pisada neutra é a mais equilibrada. O apoio inicia na metade do calcanhar e as pressões são distribuídas de forma mais uniforme pelo pé. O tornozelo e o mediopé estão alinhados.
Para saber qual é seu tipo de pisada, recomenda-se a realização de um exame chamado de baropodometretria, que pode ser realizada parado ou andando. Como as dores normalmente são agravadas com o movimento, a baropodometria dinâmica (em movimento) é a mais indicada para identificar a distribuição de pressão durante a caminhada.
Calçados
Diferentes tipos de calçados podem provocar dores nos pés, especialmente os calçados de salto alto, com bico finos ou com solados duros. Os calçados são feitos em larga escala e por isso são retos na região interna, para servirem em qualquer tipo de pé (chato, normal ou cavo). Dessa forma, não possuem suporte de arco plantar e apoio ideal nas curvaturas dos pés, o que afeta a distribuição de peso durante o caminhar.
Os sapatos com salto redistribuem a carga aplicada sobre os pés, porque elevam o calcanhar e aumentam a descarga sobre os dedos. Abaixo, é possível analisar como a distribuição de peso é modificada com o uso do salto alto.
Quanto maior o salto, maior a pressão nos metatarsos.
Idade
Outro fator importante e que contribui para a ocorrência de dor é a idade. Pessoas com mais idade têm mais dores nos pés devido à atrofia muscular, ao enrijecimento das articulações e ao desgaste natural do corpo. Elas também apresentam mais chances de desenvolver outras doenças, que podem conduzir ao desgaste e desalinhamento estrutural, como a Artrose.
Sexo
A diferença biológica entre o corpo feminino e masculino afeta diretamente a probabilidade de os indivíduos desenvolverem dores nos pés, tornozelos e joelhos. O sexo feminino é mais afetado do que o sexo masculino em todas as faixas etárias.
A alta diferença entre homens e mulheres pode estar relacionada ao fato das mulheres usarem sapatos de salto alto, bico fino e calçados mais apertados, assim como fatores biomecânicos e hormonais. Além disso, as mulheres possuem mais pré-disposição à artrite, grupo de doenças que atinge as articulações.
Sobrepeso
O peso é ligado diretamente às dores nos pés. Os nossos pés são responsáveis por suportar todo o peso do corpo. Logo, quanto mais peso, maior a pressão que o pé terá que suportar. Além disso, a sobrecarga constante pode provocar lesões no tecido ou até mesmo doenças como esporão de calcâneo.
Tempo em pé
Muitas pessoas relatam que a dor no pé aumenta quando passam muito tempo em pé. Isso acontece por conta da constante sobrecarga nos pés, sem tempo de recuperação para os tecidos, o que deixa a região vulnerável às lesões.
Sedentarismo
A prática ou não de atividade física é mais um fator que está relacionado à presença de dores na população. Praticantes de atividade física têm menos dores nos pés quando comparados com pessoas sedentárias (que não praticam atividade física). Isso deve-se à falta de preparo físico e força muscular dos não praticantes, que ficam com as articulações menos estáveis e mais propensas às lesões.
LOCAIS ONDE VOCÊ PODE SENTIR DOR
As dores podem aparecer em diferentes regiões do pé ou perna, independentemente do motivo pelo qual a pessoa as desenvolve. A seguir, um diagrama que representa os locais mais comuns de dor:
As pessoas têm, em média, entre 2 e 3 locais de dores ao mesmo tempo. A região mais atingida é o calcanhar, com uma incidência aproximada de 40%, seguida pelos metatarsos (30%) e pelo arco do pé (25%).
Diagnóstico de dores
Muitas das dores nos membros inferiores podem representar uma patologia específica, que geralmente ocorre devido a um estresse contínuo sobre os ligamentos, a fáscia e ossos do pé, causando inflamação e dor. As patologias mais comuns são:
Fascite Plantar
Trata-se de uma inflamação na fáscia plantar – tecido que se estende do calcanhar até a base dos dedos. Os sintomas são: dor na região da sola do pé e no calcanhar. Esses incômodos pioram com o exercício físico e, para evitá-los, deve-se alongar a fáscia, alinhar o pé e dar suporte ao arco plantar.
Esporão de Calcâneo
A protuberância óssea surge no calcanhar devido ao excesso de pressão. O esporão é muito comum em pessoas obesas e pessoas que andam batendo o calcanhar no chão, porque esses fatores aumentam a pressão no local. Nesses casos é normal sentir pontadas no calcanhar, principalmente na primeira pisada do dia. Os incômodos, na verdade, atingem os tecidos na região do calcâneo, porque o esporão em si não causa dores. Para esses casos, deve-se retirar a pressão que é depositada nos tecidos que revestem o calcanhar. Leia mais sobre esporão de calcâneo.
Metatarsalgia
A metatarsalgia é uma dor nos ossos do metatarso, causada por pressão excessiva. Normalmente, esse desconforto é descrito como dor na região “gordinha” do pé, na parte anterior aos dedos. Para esses casos, deve-se melhorar o suporte do arco do pé, com o objetivo de retirar a pressão dos metatarsos. Coloca-se também uma elevação(piloto) próxima aos ossos para melhorar o posicionamento entre eles. Leia mais sobre metatarsalgia.
Neuroma de Morton
O Neuroma de Morton é uma evolução da dor nos metatarsos causada por um espessamento do nervo que passa entre os dedos. Os sintomas dessa doença são: dormência, incomodo entre os dedos e dor em choque, ao pisar ou ao comprimir a parte frental dos pés.
Sesamoidite
Inflamação de dois pequenos ossos localizados abaixo do 1° metatarso. Essa lesão é causada pelo excesso de pressão na região, normalmente ligada à pisada pronada (quando o pé desvia para dentro) ou ao uso de salto alto. Para esses casos, deve-se retirar a pressão do primeiro metatarso, melhorando o apoio no arco plantar e colocando o piloto (sutil elevação abaixo dos metatarsos).
Dor nos tornozelos
Geralmente, as dores na região são causadas por desalinhamentos dos pés e erros de pisada. Para esses casos, é preciso identificar para que lado a pisada está desalinhada. Em pisadas pronadas (quando o pé desvia para dentro), coloca-se uma elevação interna na palmilha para a correção do desvio. Nas pisadas supinadas (desvio do pé para fora), coloca-se uma elevação lateral para obter o alinhamento ideal do tornozelo.
Dor nos joelhos
As dores nos joelhos são comuns porque esta articulação fica constantemente instável. Normalmente, a dor está ligada ao desalinhamento do joelho, que pode ocorrer por um erro de movimento ou pelo desvio dos ossos. A correção do desalinhamento também é feita a partir da identificação da direção do desvio e das elevações laterais (feitas com cunhas).
Deformidades
Joanete
Trata-se de um desalinhamento progressivo do dedão (halux) em direção aos outros dedos. Nesses casos, é necessário dar suporte ao arco plantar para corrigir a pronação, e melhorar o posicionamento dos metatarsos (piloto) com o intuito de evitar a progressão da deformidade.
Dedos em garra e dedos em martelo
Essa doença é uma consequência do desalinhamento dos dedos, causado por um desabamento do arco dos metatarsos. Para esses casos, deve-se moldar um suporte ao arco dos metatarsos através de um piloto (sutil elevação abaixo dos metatarsos).
A PALMILHA®
Uma solução para todos esses problemas citados, e para as dores geradas por eles, é a aplicação de uma interface entre o pé e o calçado. Essa interface é uma Palmilha Sob Medida, que personaliza o calçado. A Palmilha elimina as dores e aumenta o conforto, inclusive as que apareceram por conta dos calçados muito compridos.
O principal benefício da Palmilha é a eliminação das dores através da redistribuição das pressões plantares. A Palmilha possui curvas e elevações específicas, chamadas de correções, que aumentam a área de contato do pé com o solo e diminuem os picos de pressão na sola dos pés.
Comparativo das pressões plantares sem o uso de palmilha e com o uso de palmilha, respectivamente
Outro benefício da palmilha é a correção biomecânica. A palmilha sob medida melhora o alinhamento dos pés, tornozelos e joelhos, mantendo-os em uma posição neutra. Isso permite uma boa distribuição de carga por todo o membro inferior, eliminando áreas de compressão, como ilustra a imagem abaixo.
Colocação do pé em neutro – Alinha os tornozelos e joelho
Como personalizamos as palmilhas ( testes)
O que é o teste de baropodometria?
A baropodometria é uma técnica de exame, informatizada, que permite avaliar a pressão plantar e descrever suas alterações (ANJOS, 2006). Fornece uma documentação objetiva, considerada como o fundamento da avaliação científica para o tratamento das disfunções do sistema musculoesquelético, através da avaliação da distribuição da carga plantar, além de informações sobre a superfície dos pés, morfologia do passo, pressão média e máxima exercida sobre os pés, e tipo do pé: normal, cavo ou plano, sendo uma ferramenta importante para compreender as influências posturais sobre os pés e vice versa (OLIVEIRA et al., 1998; CHAMLIAN, 1999; CASTRO, 2007). A pressão plantar é calculada pela relação entre força e superfície de apoio (ANJOS, 2006).
Com mais de 40 anos dos primeiros estudos a baropodometria se torna cada vez mais atual.
Um estudo que ultrapassa os 40 anos dos primeiros relatos vem se tornando cada vez mais moderno em conjunto a tecnologias e inovações que permeiam a área.
A avaliação baropodométrica teve seus primeiros estudos na Universidade de Montpellier, em 1978, por meio de análise de medidas computadorizadas de sistemas de pressão, para o estudo estático e dinâmico de descarga de massa plantar. (Dados retirados do site crefito8.gov.br)
BARO = PRESSÃO
PODO = PÉS
METRIA = MEDIDA
Portanto, basicamente é a medida das pressões plantares.
A baropodometria é um exame computadorizado que avalia as pressões plantares dos pés, a fim de identificar a pisada. Assim, é avaliado a distribuição da carga, a pressão exercida em cada perna, e também como está a distribuição da parte de trás do pé, do calcanhar e a parte da frente. Esse exame é feito sob uma plataforma equipada com milhares de sensores, chamada: Baropodômetro.
O teste de baropodometria ou exame de baropodometria é feito nessa plataforma de pressão e tem como objetivo avaliar os pés do paciente, os picos de pressão exercidos durante o exame, a estabilometria e as variações do centro de pressão.
Não é exame invasivo e não há contra indicação, é necessário apenas um profissional capacitado para fazer o procedimento e a analise. Não é preciso realizar quaisquer preparação para a realização do exame, é o profissional que irá guiar a melhor maneira de se avaliar dentro do objetivo pretendido.
Esse teste é beneficio para diversas áreas de atuação, ajudando a identificar diversas dores, prevenir lesões e mensuração de resultados.
Pra que serve o exame de baropodometria?
O exame de baropodometria é um método moderno de medir e quantificar as pressões nas diversas partes do pé durante o apoio por um aparelho chamado baropodômetro. O “teste da pisada”, como também pode ser chamado, consiste em uma plataforma de sensores conectados ao computador e para a realização do exame, basta o paciente se posicionar sobre essa plataforma que faz a leitura dos pés, sendo possível essa avaliação ser estática, ou seja, parado sobre a plataforma, ou ser dinâmica, andando, correndo, saltando, etc.
Dessa forma os dados são passados para o software que reproduz uma imagem completa e colorida em escala termográfica da pisada, permitindo assim diagnosticar com precisão se algo está errado com seu tipo de pé ou pisada e qual o impacto na sua postura e no seu movimento.
O objetivo desse exame consiste em diagnosticar o tipo de pisada e direcionar exercícios ou palmilhas para a correção, identificar áreas com maior pressão ou dor, detectar fatores de risco para o paciente diabético, e analisar a postura para investigar possíveis disfunções na coluna, quadril, joelhos, pés ou tornozelos.
Os pés são a fonte de equilíbrio do nosso corpo, além disso, são eles que fazem o contato direto com o solo ao longo do nosso dia-a-dia. Dessa maneira, se o paciente não pisar de maneira correta, o peso do corpo também será distribuído incorretamente e poderá causar dores ou até lesões.
A boa postura é aquela que melhor ajusta nosso sistema musculoesquelético, equilibrando e distribuindo todo o esforço de nossas atividades diárias, favorecendo a menor sobrecarga em cada uma de suas partes. Prevenir e futuramente corrigir possíveis alterações posturais existentes.
Esse exame é importante para que possamos mensurar os desequilíbrios e adequarmos a melhor postura a cada indivíduo, possibilitando a reestruturação completa de nossas cadeias musculares e seus posicionamentos no movimento e/ou na estática. Também fundamental para a indicação de atividades e para a definição das maneiras corretas de realizá-las sem o prejuízo de qualquer parte corporal.
As correções mais comuns são :
– Suporte de arco para adaptar e redistribuir a pressão nos diferentes tipos de pé;
– Elevação atrás dos metatarsos (piloto retrocapital), para retirar a pressão dos metatarsos;
– Cunhas de elevação medial ou lateral para corrigir e alinhar a pisada;
– Elevação do calcanhar para retirar a pressão concentrada na parte de trás;
– Pontos de alívio para diminuir o atrito entre o pé e a palmilha em áreas sobrecarregadas.
Fabricação de precisão
Após a avaliação minuciosa feita por um especialista, e de um completo escaneamento dos pés feito por equipamentos tecnológicos, as palmilhas são desenhadas e enviadas para a fábrica – local em que são confeccionadas.
A palmilha é fabricada por tecnológicas impressoras 3D. Esse equipamento garante que o produto final seja fiel ao desenho projetado. Além disso, por ser constituída de filamentos de TPU (poliuretano termoplástico), ela possui resistência e flexibilidade que garantem mais conforto e durabilidade.
Resultados
Com todo esse conhecimento a respeito da incidência e causa das dores na população, somado a um excelente processo de avaliação e produção de palmilhas, alcançamos ótimos resultados:;
– Nós oferecemos uma vida sem dor nos pés, tornozelos e joelhos, por meio de conhecimento, engenharia e atendimento personalizado por um fisioterapeuta;
– O custo desse benefício é muito pequeno, especialmente porque nós ajudamos a eliminar dores persistentes e não apenas dores pontuais. Não custa mais que um bom par de tênis;
– As dores são resolvidas por um longo período de tempo (anos).
Benefícios
– Fique sobre os seus pés por mais tempo e sem dor;
– Pratique atividade física sem dor;
– Exerça as suas atividades sociais sem dor;
– Volte a fazer as atividades que gosta;
– Sem remédios ou intervenções, sem risco nem contraindicações.